20/01/2006

Vou me arrepender de ter escrito isso, provavelmente, mas eu me arrependo de tanta coisa e depois desarrependo, quando vejo que não tem importância. Por isso, vou pagar pra ver. Agora que o eixo da minha Terra mexeu e a vida continua a pulsar forte e bela, ou simplesmente pulsa, verbal, inadjetivada, como tudo deveria ser; agora que eu tomei um soco na boca da alma, ela cuspiu um pouquinho de sangue, mas já lavou na torneira; agora eu venho aqui ver no que dá. E tudo fica muito mais simples. Nove décimos das minhas preocupações quedaram desimportantes. Bati a testa na porta de vidro mais óbvia que se posicionava na minha frente. Doeu, mas chega um momento em que é necessário percebê-la. Até para se encontrar a maçaneta. Que existe, sim. Talvez o sentido da vida é nada ter sentido. Talvez não nos seja permitido descobri-lo, ainda. Só que duas frases seguidas começadas por talvez não se coadunam com a simplicidade que tudo deve ter. Vc aceita trocar a tua wishlist todinha de todos os dezembros pra que tudo corra bem? Siiiiiiiiiiiiiiiiim. Mas nem precisa. Tudo correrá bem, seja como for. Eu adoro todos e cada um de vcs e espero sempre me lembrar de só carregar comigo sentimentos bons. É gente, um texto bagunçado por uma cabeça bagunçada, mas firme.

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