20/04/2006

nuvem

Meu filme termina com o mar. No horizonte, o céu azul metálico faz uma linha verde com a terra amarela. Mas como, aqui é Bauru? Londres? Compostela? Eu estive em um barco alguns dias. Agora que eu escrevi melhorei da febre e na hora que melhorei escrevi. Eu sonhei com neptunus rex, o mais fundo que a gente fosse, eu sei que do você gosta, este tridente seu é de um deus hindu, é o fogo, Sarah cantando rock, nua no palco. Ou tirando as botas, bem na sua cara.

A maré do mato, eu ia até a ponta só pro sol me lamber. Eu tirava polaróides escondidas daquela época. No azul inviolável do quarto, ou nos desenhos de fumaça, no translúcido do que eu sentia. No mais puro do amor.

Quatro e cinco de copas.

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