13/09/2006

Tó, Ari.

Aristóteles, eu preciso falar sobre Aristóteles. Nos trajetos pensei trocadilhos infames, como alguém oferecendo teles para uma confraria de Aris, todos estavam lá, o Ari Toledo, o Ari Barroso, o Ari Fontoura. Até a Ari Anne estava lá.
Algumas coisas existem que catalisam a minha serotonina. Preciso identificar o princípio ativo comum a todas elas e produzir sintética e farmacologicamente, pra consumir doses industriais da substância, pelo resto da minha longa vida. Eis algumas dessas coisas: o outono. O outono em geral, principalmente o outono atibaiense. A música do reclame comercial que trata de fotografias antigas, no history channel. Lounge music. A vista da Bela vista, que é o sítio do meu vô e é também o meu parâmetro pras outras belas vistas do planeta que ainda verei.
Fiquei um tempão conversando com a Amizade personificada agora, de modo que serão na verdade dois posts divididos por esse parágrafo explicativo.
Se tem mentira mais deslavada nesse mundo é o cururu chegar e mandar um “não me arrependo de nada do que fiz nessa vida”. Ah, vavava, miss Colômbia. Só falta confidenciar que o livro preferido é o pequeno príncipe.
Ou então eu sou o fiadaputa-mor desse mundo. Eu, que sou um cara bonzim, todo mundo gosta de mim, coisa e tal, magoei gente que não podia ser magoada, cometi atos prejudiciais a mim e a outras pessoas, deixei de impedir outros tantos, é só a miss Colômbia mesmo, pra não se arrepender de nada.
Agora, se vier com aquele papinho de que tudo tem um lado bom e o que importa é aprender com os erros, daí a coisa já fica diferente, fica mais palpável, mais real, mas continua sendo coisa de miss. Miss Venezuela, mas miss. Tudo tem seu lado bom, o espaço deixado pela ausência do world trade center, só pra não deixar a semana passar batida, deve ter melhorado o vôo dos pardais ou equivalentes naquela região. Mas por que eu comecei esse assunto? Esqueci. Chega então, vamos ao Aristóteles.

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