29/12/2006

sobre tubarões floridos

taís tubarão, minha musa de então, trabalha num shopping paulistano.
maldita matéria reticente, como comprarei o meu presente?
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meu cachorro é o velho que serei um dia, se tudo correr conforme o planejado,
se bem que não pretendo morar em miami com camisas floridas.
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meu id me oferece a ilha porchat. ainda existe a ilha porchat? o que é exatamente a ilha porchat? seria o nosso equivalente? bastariam as camisas floridas para tanto?
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lembro-me que um dia sonhei de verdade com taís tubarão. fiquei feliz por um dia e meio.
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costumam comparar a mordida de um mastim com a de um leão, um sei que lá e um... tubarão.
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como posso estar indignado pela discrepância de destaque pra morte do james brown e a do braguinha, se não conheço nenhuma deste pra cantarolar de bate-pronto? indigno-me comigo mesmo.
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estas frases são combustíveis para uma apelação, um recurso especial e um extraordinário. e são um extintor pra raiva do chefe titubeante, enquanto todos rebolam na praia, ao som de catiaça, do latino. de camisas floridas.
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agora enraiveci. que tomem mordidinhas DE tubarão os colegas (calma, golb, só os de lá) que rebolarem na água, enquanto eu não terminar os meus recursos.
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DE, não DA.

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