17/02/2007

O vento que faz às seis da manhã arde. Um dia o sujeito seguiu o vento.

O vento seguido fez o sujeito entrar na missa e sair na infância.

Diz que nunca mais escutou nem chorou.

O sujeito passou a contar pregos pregados e pregos desprezados.

Vez em vez balbuciava na praça que o fracasso dos pregos roubara-lhe as lágrimas.

Certa feita segredou aos dois três no que o fracasso dos pregos lhe fazia mal.

Depois de o dia cansar, a maldade que fizeram ao sujeito não se tem como contar.

Do sujeito sobrou o vento que às seis da manhã hojarde um pouco mais.

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