19/06/2007

eu que nem gosto de filmes de guerra, por que assisti. nem gosto de rap, dancei calcanhares. respirei o ar fundo da varanda e nos meus olhos fechados te vi. e te peço a ajuda pra fazer o que deve ser, permanência e ânimo. o prazer de ter-me acercado um pouco mais da peça perfeita, a gasolina de hoje foi a pungência sincera do olhar do réu requerido suplicado ao caixão de meu pai. e esse é o nó-assunto que um dia virá, quizas. trouxe no bolso esquerdo um cristal da montanha-raiz da minha vida, semana finada. a vista é bela e eu peço socorro. rio da imagem que tenho. rio do peixe, fundo das primeiras casas, de pernilongos monstruosos e saudades. a moça da vida ofereceu-se-me a mim: duzentas e cinqüenta pratas; posso não, casei-me e adquiri potenciais de remorsos. freire outro, o roberto não o paulo, disse que tem que ser só liberdade, abaixo as convenções sectárias, mas vai falar isso às células de minhalma oriundas de tios e tias avós. posso não.