18/11/2005

Ferreirinha, chegaí, quero falar uma coisa pra vc. Aliás, uma não, algumas, vamos prosear.
Primeiro foi legal encontrar vc na paulista aquele dia. Encontrar amigos na paulista é muito legal, a megalópole por instantes vira vila e vc se sente dono de tudo. A Alê não agüentava mais depois, eu bendizer tanto aquele momento e lembrar causos de adolescência, que ela já ouviu setenta e nove vezes.
Eu tava descendo a 23 agora qdo deu vontade de compor uma música com a sua pessoa. Uma música que seja em tudo diferente da Eglacy Terezinha, nossa única parceria até hoje.
Eu sei que a gente vive descompassado, mas sei tb que o compasso não tem a menor importância. Volto a lembrar do dia em que vc queria fazer um manifesto e eu mudei de assunto. Agora fico pensando por manifestos, mas se eu quiser fazer um deles com vc vou parecer o golb fazendo piada da minha careca, ele perde o timming, tadinho.
De modo que vc virou músico de verdade e eu ainda toco a introdução de alive, wish you were here e one. Mas quero compor umas nove ou dez canções com vc, daí a gente forma o que será a sua décima sétima concomitante banda, faz sucesso, eu largo tudo e vamos fazer turnês mundiais e dar autógrafos no bonezinho do golb, se ele pedir. Golb, até eu enjoei das minhas zoeirinhas com vc. Mas deixo-as ainda assim. Satisfação pros dois.

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