21/11/2006

Ma que gostôuso!

Aaaaaah, que satisfação.
Saído da versão la boétie e recém chegado na fase maquiavel (coitada da operadora, me pegou maquiavélico), toca o celular agorinha. Resumico do diálogo:
- boa tarde, sr. madureira, meu nome é fulana, do setor não sei que lá da operadora VIVO. O número telefônico do senhor foi selecionado pararáparará e nós gostaríamos de lhe oferecer balalá balalá balalá.
- pois não.
- e tralalá tralalá tralalá, blablablá, blablablá, blablablá...
Eu sussurrando:
- miseme, miseme, ouve só que vai ser lindo isso aqui.
- e blablablá, trilili, trololó, o senhor teria alguma dúvida quanto ao nosso plano?
- na verdade não tenho dúvida não, o plano é tentador (não prestei atenção numa única palavra), mas acontece que eu fui muito maltratado pelos operadores da vivo, vcs me deixavam na linha um tempão, caía a linha, me mandavam de um setor para outro, recusaram-se a cancelar minha conta, fora uma vez que eu pus 50 reais de crédito e só fui conseguir usar o celular dias e dias depois, após muita insistência e desgaste. Por isso eu fui pra TIM, onde estou muito satisfeito.
- entendo, senhor, mas quero informá-lo que agora nós estamos sendo fiscalizados, há toda uma nova política de atendimento, e tralalá trululú trelelé vários funcionários foram mandados embora e eu posso assegurar ao senhor que o senhor jamais vai ser maltratado novamente (ou algo parecido).
- é, só que eu sou assim, eu sou legal com todo mundo, mas quando pisam na bola comigo, eu não quero mais saber.
- quer dizer, que um funcionário, ele ...
- um não, foram vááários.
- (silêncio) (pensa rápido) (cacete, isso aqui não tava no manual) quer dizer que quando pisam na sua bola o senhor não dá uma segunda oportunidade para a pessoa?
- eu não, eu vou pra concorrente.
- (mais silêncio) pois não senhor, a vivo agradece a sua atenção, tenha uma boa tarde.
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pulos e danças de alegria.

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