06/02/2007

Seis e vinte e cinco da tarde me pifa o michael jay. Pifar é exagero, ele nem pifff fez, simplesmente silenciou. altura do número 500 da augusta. No instante, pensava em mais uma apresentação aos alunos. A melhor aula é a primeira. Vc olha pra classe e tenta adivinhar quem vai te gerar problema, quem vai se dedicar, quem vai te encher de perguntas, quem vai desviar o olhar, de medo que vc pergunte. Aí vc se apresenta, todo todo e, por fim, dá aquele panorama geral na matéria que faz os alunos te imaginarem o verdadeiro douto, dominador de todos os institutos, hipóteses e tal. E realmente pensam isso, até lá pela terceira aula, quando vêem que vc é mais um, mas um mais um esforçado pra caramba e com vontade de acertar. E com isso te aceitam. O pensamento seguinte foi: aaaaaanda michael jay (Se a veve ainda vier aqui, e quero muito que venha, explico que michael jay é meu fox). E me dei conta que o rádio desligara, a lanterna apagara, o ar não mais circulava nem esfriava. O michael jay pediu seus sais. E eu pedi pelo amor de Deus para a população paulistana, que resolveu se enfileirar buzinando na bundinha do michael jay, pra que tivesse paciência, fazendo joinha pra baixo, pq o michael jay se fuera.
Ligar pro golb numa hora dessas é um levantar de perna, ao bater-se o martelinho no joelho. Golbery nunca vai te deixar na mão. Golbery cruzou a cidade e me livrou de mais esta. Antes disso, entreguei chave e documentos pra um aluno de confiança, que ficou até Golbery chegar, enquanto eu dava a primeira aula.
Já cheguei a elogiar uma mulher, em priscas eras, dizendo que ela era o meu kit alimentação da porto seguro, pra vcs verem o quanto prezo os quitutes. Assim, tá mais que justo ser a jurubeba, dessa vez na qualidade de esposa do golbery mr. wolf, the cleanner, a saboreá-los.
O único problema é que, pra sempre, pra aquela turma, eu vou ser o professor que tem um carro que pifa no caminho pra aula.

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