Eu quero muito ter um Iphone 3G. Economizo tecnologia há dois anos, pra qdo comprar comprar algo que valha a pena. Como um Iphone 3G, que imagino suprir as minhas "necessidades". E aí começamos. Necessidade o escambau. Aliás, necessidade sim, mas outra. Explico. Em cima da impressora que não funciona, há pilhas de papéis, cópias de documentos extraídos de processos do inss, que não servem pra nada além de rascunho. E é da pilha que eu usualmente tiro uma folha, pra fazer minhas listinhas. Dobro a folha em quatro e cabe direitinho no bolso externo do paletó. Se o chefe liga da rua, eu anoto um número do processo na listinha. Se precisa comprar algum ingrediente além do catchup e mostarda, anoto. Finalmente lembrei o nome do ambientalista? Anoto. Eu não preciso desfalcar meu patrimônio em R$ 1.500,00 mais o plano mensal da claro (porque a vivo, nem morto) pra satisfazer esse tipo de necessidade.
E como tenho polegares opositores e utilizo a estrutura kantiana pós-percepção de tempo-espaço, eu continuo pensando: e por que diabos (mais uma!) eu continuo querendo tanto a merdinha do iphone 3G? Eu gelo só de me substituir em pensamento naquelas fotinhos dos primeiros compradores, tanto no brazzzil quanto "lá fora", com suas risadas histriônicas e, pior, ver que faria sentido.
Pois é isso mesmo: o resto do post teria de ser a cantilena do ser versus ter, do vazio axiológico da sociedade atual, do blá, do blá e do blá. Que eu não to com vontade de escrever. Então é isso. Sem conclusão. Viram? Não sei mesmo fazer post, mais. Perdi a mão.