01/07/2007

Aí deu meia noite e eu brindei

com minha irmã que me execrou. Já dormia, médica residente em férias, sinônimo de sono profundo, quando dei com o pé na porta, pra brindar pelo meu reveillon particular. Desde anteontem, meu ano tornou-se invertido, vcs bem sabem, meu ano começou quando ergui à meia noite o copinho de beberagem taitiana, promessa de cura de todos os males, imagino um velho anão astuto taitiano em seu caminhãozinho de prisioneiro da lisbela na mercancia dessas beberagens pelo sertão da paraíba. Fato é que sorvi tudo e vaticinei melhoras para todos os males, a partir daquele instante. Minha irmã, em seu desconhecimento, me pediu explicações, mal sabe que minha sina é ser a eterna neblina (porque pedante e inglês dizer bruma), a eterna neblina que me bloqueava a passagem para a luna da meia-noite e quinze, juntamente com meu velho cão, no frio quintal atibaiense que, repentino, se apequenou.